Preço do gás veicular cai 4,91%

Mas taxa para segmento residencial vai subir 1,44% a partir de 2a
Jamille Coelho

A partir de segunda-feira, os proprietários de veículos a gás terão redução de 4,91% no preço do combustível e os demais segmentos sofrerão aumento médio de 2,61%. De acordo com o presidente da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), Aldo Guedes, o reajuste médio trimestral orientado pela Petrobras foi de 3,35%, mas a companhia retirou sua margem de lucro e repassou o aumento somente com base na commodity (2,61%). O segmento residencial terá um acréscimo de 1,44%; o comercial, 1,33%; co-geração, 2,93%, e o industrial de 2,57%.

“O GNV representa 20% do mercado da Copergás. Tivemos redução apenas no GNV porque este é o único segmento que a companhia participa dos leilões da Petrobras comprando e ofertando o combustível para as distribuidoras com descontos de até 45%. Além disso, temos retirado nossa margem de lucro para dar mais incentivo ao uso do GNV”, justificou Guedes. Outro incentivo para as empresas baratearem o gás, segundo o presidente, é a redução de R$ 150 para R$ 40 das taxas de certificação cobradas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).
De 2007 até o fim de 2009, houve uma queda de 30% na demanda por gás veicular e, para recuperar o mercado, a companhia lançará, também, na próxima segunda-feira, campanha de incentivo à instalação de mil kits de gás, com investimento de R$ 500 mil. A ação será feita em parceria com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Pernambuco (Sindicombustíveis-PE), Associação das Montadoras de Kit a Gás. Atualmente se cobra, em média, R$ 2 mil para a instalação do kit. Com a iniciativa, a Copergás arcará com R$ 500 e o cliente com os outros R$ 1,5 mil.
“O interessado deve procurar a instaladora, paga R$ 1,5 mil e, depois, a empresa que realizar o serviço deverá se dirigir à companhia, apresentar a nota fiscal, certificado do Inmetro e do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) para receber os R$ 500. Se tivermos o sucesso esperado nossa ideia é replicar por mais seis meses o sistema de incentivo”.

Fonte: Folha de Pernambuco – Economia – 01/05/2010
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