Copergás prepara uso do GNL para interior

            A Central de Distribuição de Gás Natural Comprimido da Copergás, localizada em Caruaru (120 km do Recife) já possui uma área reservada para distribuição de GNL (Gás Natural Liquefeito). O anúncio foi feito pelo presidente da Copergás, Aldo Guedes, na manhã de hoje (1). O projeto da Companhia é utilizar o GNL para abastecer a região do Araripe, além de solucionar questões ambientais e expandir a interiorização do gás natural. Mais de três transportadoras já estão cadastradas para realizar a operação.
Ainda pela manhã, a Diretoria da Copergás assinou contrato com a White Martins para fornecer gás natural comprimido (GNC) a indústrias pernambucanas instaladas onde ainda não há gasodutos. O combustível será ofertado por meio de carretas que serão abastecidas na Central de Distribuição de GNC da Copergás localizada em Caruaru. Para Guedes, “o gás natural é o único energético que agrega competitividade aliado ao meio ambiente”.
            Inicialmente, duas indústrias serão atendidas pelo GNC: baterias Moura, na cidade de Belo Jardim, Agreste pernambucano, e Galvanisa, no município de Carpina, Zona da Mata. A Copergás vai fornecer, a princípio, 25 mil metros cúbicos/dia de gás natural para ser comprimido pela White Martins. O combustível chega a Caruaru por meio do Gasoduto Recife-Caruaru, inaugurado no final de 2009.
            ICMS – Para concretizar a oferta de GNC ao interior, o Governo de Pernambuco isentou do ICMS as indústrias localizadas fora das áreas onde há gasodutos. Para adquirir o benefício, o gás deverá, exclusivamente, ser utilizado para fins industriais. O diretor técnico-comercial da Copergás, Jailson Galvão, considera que a medida é “fundamental para o setor de gás natural estadual por motivar o mercado com preços mais atrativos”. A central de Caruaru possui capacidade de fluxo de gás natural de até 30 mil metros cúbicos por hora.
            Conforme dados informados pela White Martins, cerca de outros dez empreendimentos estão em negociação para também receber o gás natural via carretas, principalmente indústrias dos setores têxtil e alimentício localizadas no Agreste. O raio de atuação que viabiliza a comercialização de GNC fica em torno de 300 km, de acordo com cálculos da Copergás.
            Com a chegada do GNC, a Moura vai utilizar o energético em sua fábrica de baterias e na unidade metalúrgica. O volume consumido ficará próximo a 700 mil metros cúbicos/mês e deverá ser iniciado a partir de setembro. Para viabilizar o processo, a Moura investiu R$ 1,2 milhões e prevê uma redução de custos em torno de 20%. Já a Galvanisa, integrante do setor metalúrgico, deseja fortalecer a empresa com o uso do gás natural.
Fonte: Copergás/Assessoria de Comunicação

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