Gás natural canalizado pode ser opção para fugir da alta dos preços do GLP

Além de reduzir a emissão de poluentes, trocar o GLP (usado em botijão de cozinha) por gás natural canalizado acaba sendo uma boa opção para o consumidor residencial – isto é, financeiramente falando. De acordo com o gerente de comercialização da Companhia Pernambucana de Gás Copergás (Copergás), George Ferreira, a economia para uso residencial do gás natural varia entre 5% e 30%, dependendo do valor cobrado pelas distribuidoras de gás liquefeito de petróleo, o combustível concorrente. “Quanto maior o volume consumido, menor a tarifa média por metro cúbico”, ressaltou. Se um condomínio, por exemplo, consumir 250 metros cúbicos/mês, a tarifa média será de R$ 2,49 por metro cúbico. Se o consumo duplicar, a tarifa média reduz para R$ 2,33, por metro cúbico.
Ferreira ainda apontou como vantagem a tranquilidade que o combustível proporciona, já que o abastecimento é contínuo e está sempre disponível, ou seja, não precisa de recarga. “Ainda tem a questão da segurança. Com o Gás Natural, não precisamos ter um depósito dentro de um condomínio, o que é mais seguro. Além disso, o gás é mais leve que o GLP, por isso que ele se dissipa mais rápido, não oferecendo, assim, risco de acidentes”, explicou o gerente, reforçando que os benefícios vão desde as instalações que são muito simples, passando pelo suporte dado pela equipe técnica da companhia, até o incremento do valor oferecido aos moradores. “No caso do consumidor individual, ele só paga pelo que consome, ou seja, a instalação da válvula, filtro e medidor é por conta da Copergás, assim como a manutenção trimestral também. Já no caso do GLP, para adquirir, o cliente tem que pagar antecipado por um consumo de 20 ou 30 dias”, disse. Um quilo de GLP equivale a 1,25 metros cúbicos de gás natural, informa o gestor.
A opção pelo gás natural possibilita a substituição da antiga central de gás, que normalmente compromete boa parte do espaço do condomínio, por uma Estação de Regulagem e Medição Urbana (ERMU), que ocupa um espaço de apenas meio metro quadrado.
Fonte: Folha de Pernambuco / Economia / 12-08-2014

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