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Brasil vai ultrapassar a Bolívia em capacidade de regaseificação de GNL

     A afirmação foi dada na manhã desta quarta-feira (6) pela gerente executiva de logística e participações da Petrobras, Luciana Racheid, durante apresentação no Rio Gas Forum. “Atualmente, a capacidade de regaseificação brasileira é de 27 milhões de m3/dia, quando o TRBA entrar em operação, o país vai ampliar sua capacidade para 41 milhões m3/dia, volume maior que os 30 milhões m/dia de gás natural da Bolívia”, informou. O TRBA fica localizado na Baía de Todos os Santos, na Bahia. Segundo a executiva, o mercado de gás no Brasil ainda esta em fase de desenvolvimento e consolidação, mas a oferta de gás vem sendo ampliada. “Nossa participação de gás na matriz energética nacional ainda é de 10,1%, enquanto que a média mundial é de 21,4%”, ressaltou. Luciana Racheid indicou ainda que mesmo com o crescimento da oferta de GNL no Brasil após 2030, a Petrobras não pretende exportar gás. “Vamos ampliar nossa atuação na comercialização e transporte de GNL, mas não está nos nossos planos a exportação dele. Não temos hoje essa previsão dentro do planejamento estratégico da Petrobras”, salientou.

     De acordo com ela, em 2012 a Petrobras importou grandes volumes para atender a demanda interna, especialmente das térmicas que precisaram ser acionadas por conta da redução no nível de reservatórios de hidrelétricas. “Ao todo foram 45 operações de compra de GNL no exterior no ano passado, com cargas vindas de dez países diferentes”, pontuou Rachid.
     A gerente da estatal disse que o crescimento da demanda média por gás foi de 74,5 milhões de metros cúbicos ao dia, 22% acima da média de 2011. E, a produção doméstica de gás da Petrobras teve crescimento 18% com a importação do gás boliviano. Durante sua apresentação, a Luciana Rachid também comentou sobre a importância do Plano Decenal de Expansão da Malha de Transporte Dutoviário (Pemat), que deve ser lançado no primeiro trimestre deste ano. O documento vai incluir todos os projetos de gasodutos a serem licitados e construídos, no âmbito da nova Lei do Gás.
Fonte: TN Petróleo – 07/03/2013
 

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