Notícias

Gás natural residencial chegará à Zona Oeste

A Copergás publicou o edital da concorrência que vai levar o gás natural residencial para os bairros da Ilha do Retiro e Ilha do Leite
Até agora restrito aos bairros da Zona Sul da Região Metropolitana do Recife, o gás natural residencial deve ser ofertado para imóveis da Zona Oeste até o final do próximo ano. Ilha do Leite e Ilha do Retiro são os primeiros bairros beneficiados. Ontem, a Companhia Pernambucana de Gás (Copergás) publicou edital de concorrência pública de contratação de uma empresa para elaborar e construir uma tubulação em polietileno com comprimento de 16,3 quilômetros que levará gás aos novos pontos. Além dos moradores, o pólo médico da área também será beneficiado. Em relação ao Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás natural (GN) é, em média, 30% mais barato.
O valor da obra está estimado em R$ 4,68 milhões. “Nossa expectativa é iniciar a construção em no máximo 90 dias. A conclusão de tudo não poderá superar o prazo de 12 meses. É o início da expansão para novas localidades”, explica o diretor técnico-comercial da Copergás, Jailson Galvão.
Até agora, apenas os imóveis localizados nos bairros de Boa Viagem, Setúbal, Piedade, Candeias, Barra de Jangada e Paiva contam com a opção do gás natural canalizado. Atualmente, a Copergás fornece o gás natural para mais de 5 mil unidades habitacionais. Com a nova tubulação, a empresa visa, no mínimo, dobrar esse número. O objetivo é chegar em 2014 com 50 mil residências atendidas.
Além de ser usado para acender a boca dos fogões, o gás natural residencial pode servir para aquecer a água dos chuveiros e das torneiras. A Copergás calcula que, em média, o consumidor gasta R$ 0,09 por banho com aquecedor a gás canalizado, enquanto com chuveiro elétrico comum, ele chega a consumir até R$ 0,26. Com uso diversificado, a conta de energia elétrica dos condôminos pode despencar numa proporção de até 60%.
O gás natural também elimina a figura do botijão, que ocupa espaço nos edifícios e diminui o risco de acidentes. Por ser mais leve que o GLP, se dissipa no ar em caso de vazamento.
Fonte: Jornal do Commercio / Economia / 12-08-2010

Pular para o conteúdo