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GNV vai ficar 3% mais barato a partir de maio

Copergás anunciou ontem redução sobre o preço das vendas feitas para as distribuidoras. Impacto dessa queda para o consumidor ainda é incerto
O preço do Gás Natural Veicular (GNV) terá uma redução de 3% nas vendas que a Companhia Pernambucana de Gás (Copergás) faz às distribuidoras. A redução é em reflexo a queda adotada pela Petrobras. A medida entra em vigor a partir de 1º de maio. Também haverá queda no preço de outros tipos de gás, como o industrial, que ficará 2,44% mais barato, o residencial, com queda de 1,61%, e o que é usado para a co-geração de energia, que terá uma queda de 1,61%. A redução média no preço do gás fornecido pela Petrobras será de 2,85%.
Os percentuais citados deverão ser homologados pela Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe). “Essa redução foi baixa. A nossa expectativa era que ocorresse uma queda de 14% no preço”, afirmou o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Pernambuco (Sindicombustíveis-PE), José Afonso Nóbrega.
Nóbrega argumentou que não dá para prever a redução que o GNV terá na bomba, porque isso não depende só do setor, que é comprador das distribuidoras de combustível. Ele citou como exemplo a redução de 5,3% que a Petrobras anunciou, em janeiro último, sobre o preço do produto, que resultou numa diminuição de R$ 0,05 para o consumidor final.
“Quando o preço do gás subia, eles repassavam integralmente para o consumidor. Agora, por que eles não baixam o preço?”, questionou o presidente da Copergás, Aldo Guedes.
A queda no preço do gás natural está ocorrendo por vários motivos. Primeiro, a redução no preço do barril do petróleo, que chegou a US$ 147 – em maio do ano passado – e agora está em US$ 42 devido aos efeitos da crise global, que provocou uma queda no consumo do gás natural do País. A queda do dólar fez o produto ficar mais barato. No Brasil, um dos principais consumidores desse produto é a indústria, que passou a comprar menos, porque diminuiu a sua produção.
De todo o gás natural consumido no Estado, 80% é destinado à indústria, 18% vão para os automóveis e 2% para as residências.
Fonte: Jornal do Commercio / Economia / 13-04-2009

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