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Preço do GNV terá queda de 3% a partir de maio

Preço do GNV terá queda de 3% a partir de maio
Previsão é que valor caia nas bombas. Em média, será reduzido em 2,85% para distribuidores
A tarifa do gás natural vendido às distribuidoras irá cair outra vez, no dia 1º de maio, quando será divulgado o reajuste trimestral pela Petrobras. O percentual médio de queda será de 2,85%, de acordo com o presidente da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), Aldo Guedes. Segundo ele, o Gás Natural Veicular (GNV) decairá em 3%, o Gás Natural Comprimido (GNC) – usado em carretas – vai cair 3,31%, o residencial apresentará queda de 1,61%, co-geração 3,30%, enquanto que o valor do industrial diminuirá 2,44%.
“Não sei se os valores serão repassados para os clientes, vai depender dos sindicatos. Ao meu ver, diante da atual situação, eles têm obrigação de reduzir os preços nas bombas”, disse Guedes. Após o reajuste de fevereiro, quando houve uma queda de 4,4% para o GNV, os preços nas bombas caíram R$ 0,06. O leilão organizado pela Petrobras e que tem a perspectiva de reacender o setor foi adiado para o dia 24.
O evento vai reunir as 27 distribuidoras de gás do País e não haverá valor mínimo para participar do arremate. Os lotes mínimos oferecidos serão de 10 mil metros cúbicos por dia. O gás ofertado e que estaria “sobrando” é boa parte oriundo da queda em cerca de 40% do produto boliviano disponível para exportação. Os vencedores do pregão receberão o gás em maio e junho.
A expectativa do presidente da Copergás é de que a participação no leilão possa alavancar as quedas de preço nas bombas. A atitude amenizaria a crise no setor. “O gás leiloado terá números reduzidos. Se o valor for 40% menor, o percentual de queda nas bombas será equivalente. A ideia é fechar um consórcio com os clientes para adquirir volume e ofertar ao mercado”. Segundo Guedes, a Petrobras irá procurar outros procedimentos, caso o pregão não dê certo.
A Copergás, que teve um faturamento de R$ 413 milhões em 2008, quase o dobro de 2007, garante que continuará crescendo. “E quando a Refinaria (Abreu e Lima) estiver pronta, os números vão triplicar, pois vamos fornecer um volume de 2,5 milhões de metros cúbicos por dia. Sem contar outros investimentos que estão por vir, como o Estaleiro (Atlântico Sul) e o pólo farmacoquímico”, prevê Guedes.
Fonte: Folha de Pernambuco / Economia / 13-04-2009

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