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Recifenses podem ter economia na energia

A vereadora Marília Arraes (PSB) deu entrada no Projeto de Lei 15/2011, que trata da universalização do Gás Natural nas casas dos recifenses. O objetivo é que os novos prédios residenciais sejam construídos com tubulações que aceitem tanto o Gás Natural (GN) como o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), de acordo com as especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), cabendo a escolha ao consumidor. A tubulação do GN passa por um ramal que atende um prédio com cerca de 20 famílias.
Na prática, o projeto atualiza a legislação municipal de 1997, que trata apenas do GLP, embora Pernambuco tenha uma concessionária de GN desde 1992, a Copergás. Além de e, principalmente, garantir uma série de melhoria na qualidade de vida da população. Entre elas, está o diferencial no custo de energia, que pode ter uma redução de 40% a 60%.
Isso porque, além da cozinha, o consumidor pode utilizar GN no chuveiro, no ferro e no ar condicionado, por exemplo. Destaca-se, ainda, que o gás natural não é estocado em botijões, não há perdas e a pessoa paga apenas o que consome. Atualmente, hospitais, lavanderias, restaurantes e shoppings já trabalham com o gás natural, devido ao seu diferencial financeiro.
“É importante que se tenha uma alternativa energética para o cidadão. Antigamente, os apartamentos tinham apenas botijões. Imagina um prédio pegando fogo? É a universalização de um bem, tornar ele acessível a toda população. Hoje, por não ter essa legislação, não é que seja um impecilho total, mas dificulta o acesso”, declarou Marília, autora do projeto.
Outro contraponto do GN é a segurança e o selo de ambientalmente correto. O GLP é quimicamente mais pesado do que o GN. Caso ocorra uma vazamento, o gás natural se dissipa no ar, garantindo a segurança dos cidadãos. Além disso, ele elimina menos resíduos do que outros hidrocarbonetos, devido as características químicas. Lembrando que todo poço de petróleo tem gás natural, que é a camada mais leve, localizada em cima da camada de óleo.
O PL já foi aprovado na Comissão de Legislação e Justiça (CLJ) da Câmara do Recife, tramitou pelas comissões de Defesa dos Direitos Humanos; de Obra, Planejamento Urbano e Meio Ambiente; de Transporte e Trânsito; e de Finanças e Orçamento. O próximo passo é ir para votação em plenário.
Fonte: Blog da Folha / 21-06-2011

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